O Centro do Imigrante, entidade sem fins lucrativos, que atua com as comunidades imigrantes e de refugiados realizou no último sábado uma grande festa natalina. Conhecido como Natal sem Fronteiras, a festa movimentou nas dependências da entidade mais de 1,2 mil pessoas.
Para as crianças de várias nacionalidades, com destaque para bolivianos, venezuelanos, haitianos, de diversas nações africanas e do mundo árabe, como Moçambique, Nigéria, Congo e Marrocos, foram entregues exatas 504 sacolinhas de presente, todas elas atendendo às cartinhas escritas pela criançada ao papai noel, que também esteve presente na festa para as
entregas.
O evento contou a contribuição de diversas empresas, com destaque para as academias Acqua Gym, Fitness Friends e Attiva, Agência O Farol, Instituto Omni, Dow Química, Ambipar e Grupo
Sondas, além da ajuda de inúmeras pessoas físicas que muito fizeram para a realização dos sonhos dessas crianças.
Marcada por muita emoção e sorrisos estampados pela garotada, o Natal sem Fronteiras teve ainda a presença de cerca de 80 voluntários que atuaram na organização do evento, proporcionando um momento de grande felicidade para todos.
Segundo Tadeu Silva, presidente do Centro do Imigrante, “o Natal sem Fronteiras é uma festa para as crianças, mas os quem saem realizados somos nós. A sensação de poder fazer o bem é contagiante, e acaba nos motivando a buscar fazer sempre mais”. Ainda de acordo com Tadeu,
“a ajuda recebida das empresas, além do voluntariado das pessoas, são fundamentais nessa luta do Centro do Imigrante. Sabemos o quão é difícil oferecer cidadania, permitir que essas comunidades de imigrantes e refugiados tenham um mínimo de sentimento de pertencimento
junto ao País que escolheram para viver”, apontou o presidente.
O Natal sem Fronteiras aconteceu logo após o Centro do Imigrante ter sido agraciado com o selo Caminhos Abertos, oferecido pela Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura Municipal de São Paulo. O selo destaca as boas práticas em direitos humanos de empresas, organizações da sociedade civil, grupo de organizações, e, pela primeira vez, de órgãos públicos e de coletivos, no desenvolvimento de políticas de inclusão de vários segmentos da população na cidade de São Paulo.
